Narcisistas, Macacos Voadores e a Armadilha do Falso Arrependimento

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Nos grupos de vítimas de narcisistas, é comum ver relatos de pessoas que decidiram se afastar do abusador, mas que continuam sendo assombradas pelas táticas manipulativas dele. Entre essas táticas, uma das mais comuns é o uso dos chamados macacos voadores. Os macacos voadores são pessoas que, consciente ou inconscientemente, servem de instrumentos para o narcisista continuar exercendo controle sobre a vítima. São parentes, amigos ou até conhecidos que aparecem do nada com mensagens carregadas de culpa: "Ela sente sua falta!", "Ela só quer conversar!", "Ela está doente, e você não vai nem ligar para saber como ela está?". Muitas vezes, os macacos voadores nem percebem que estão sendo usados; acreditam genuinamente na versão da história contada pelo narcisista e tentam convencer a vítima a reabrir a porta para o ciclo de abuso. Mas o que acontece quando a vítima se recusa a ceder? O narcisista, ao perceber que a manipulação direta não está funcionando, se la...

Felicidade e Consumo


Olha no que nos tornamos! Somos como roedores correndo, sem qualquer raciocínio, atrás de um pedaço de queijo chamado "felicidade". "Felicidade", aquele negócio que se compra e se vê em todos os outdoors possíveis, aquela promessa inalcançável que nos prende às ratoeiras do sistema. Correndo atrás daquele pedaço de papel que compra a tal da felicidade, assim terminamos presos, prisioneiros. Tudo é de fato uma isca que nos conduz às ratoeiras do sistema e nos mantem cada vez mais distantes daquilo que tanto corremos atrás.
Nos enfiamos em transportes lotados, nos trens a caminho da (in) felicidade, como se fossemos ratazanas que já nem se distinguem mais. Pilotamos a tal felicidade? Não! Os engarrafamentos nos mostram isso, as multas e os assaltos no trânsito o denotam ainda mais. Em compensação, bebemos de todas as bebidas que nos convidam ao sabor da felicidade. Engarrafaram a felicidade, a embrulharam, colocaram em vitrines.  Mas será mesmo que estão vendendo a felicidade? Ou será tudo propaganda enganosa? Então, quando a tal felicidade, finalmente, se demonstra inalcançável, nos julgamos deprimidos e vamos atrás de uma receita que nos possa prescrever a "felicidade". Nos afundamos em vidros de remédios, antidepressivos que só nos levam mais uma vez ao mundo das ilusões, do qual logo caímos, eis que todo remédio tem efeito fugaz. É esta, enfim, a mensagem que a animação de Steve Cutts vem nos passar desta vez.

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